tag:blogger.com,1999:blog-42372318137494911002024-02-18T21:37:34.312-08:00Leituras em diagonal de ontem e de hojeAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-68697080628869968922016-02-02T03:03:00.003-08:002016-05-18T01:17:33.122-07:00Pensamentos...<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;">Qual rio da espécie humana,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;">Que, pelo menos uma vez na vida, não é pateta?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white;">de Fernando Elias N. C.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;">O ser humano cria e recria…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;">Um saber que o maravilha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white;">de Fernando Elias N. C.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;">O homem tira e põe…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;">A partir do saber que dispõe!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white;">de Fernando Elias N. C.</span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-27756596357990392812016-02-02T03:01:00.004-08:002016-02-02T03:02:15.255-08:00O poeta é um fotógrafo<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #333333; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O poeta é um fotógrafo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">de Fernando Elias N. C.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O fotógrafo é um poeta!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A poesia, a máquina que dispara…<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A palavra, uma imagem guardada…<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O poema, a foto captada com alma <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Para eternizar …<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">… na memória do poeta,<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #333333; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="color: white;">a foto que é poema.</span><span style="color: #333333;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-21166415160816384822013-02-08T06:56:00.000-08:002013-02-08T07:03:32.252-08:00Leituras do EU insatisfeitoLeio.<br />
Leio porque outros escrevem<br />
ou falam das suas leituras.<br />
E das suas leituras quero fazer as minhas.<br />
As minhas... as leituras...<br />
criam angustias que não consigo partilhar.<br />
Egoisticamente guardo-as... Sim,<br />
leituras feitas a partir de leituras... partilhadas.<br />
E...<br />
ao guardá-las em mim... sinto revolta...<br />
por um lado, com as leituras dos outros...<br />
por outro, com as leituras que faço delas...<br />
E...<br />
numa comparação interior e consciente...<br />
defino-as: estão incompletas! são relativas!...<br />
parece que não alcançam a hermenêutica da essência,<br />
da verdade... da razão de existir!<br />
E, mesmo assim...<br />
Leio. Leio porque quero compreender o EU + o TU.<br />
Leio. Leio e faço leituras... do existir humano.<br />
Leio. Leio para comparar as leituras...<br />
Leio. Leio para aprender usar a palavra... na minha leitura.<br />
Leio e re-leio...<br />
Acrescento leituras... Sim!...<br />
Eu leio. Leio porque outros escrevem<br />
ou falam das suas leituras...<br />
e... porque de leituras é fundamentada existência humana<br />
e o seu devir... na busca de sentido.<br />
<br />
FerCunha<br />
8fev2013Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-5352669864425405352013-02-07T03:29:00.003-08:002013-02-07T03:29:24.153-08:00Pensar a leitura e a edição electrónica<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Excelente entrevista com o grupo de trabalho de <span style="background-color: #fad662; color: #eeeeee; line-height: 20px; text-align: justify;"><a href="http://programadondelenguas.blogspot.pt/2013/02/e-lectra-edicion-y-lectura-electronica.html">E-Lectra</a></span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-42507994018707238032012-11-07T01:35:00.002-08:002012-11-07T01:35:58.075-08:00Conhecimento e Informação - Duas categorias distintas<br />
<h3 class="groups title" style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 16px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Conhecimento e Informação - Duas categorias distintas</h3>
<div>
<br /></div>
<div class="summary" style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 13px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Davenport definiu na Harvard Business Review: «Conhecimento é a informação combinada com a experiência, contexto, interpretação e reflexão. É uma forma de alto valor de informação que está pronta a ser aplicada a decisões e ações». Esta definição aponta desde logo para a distinção entre conhecimento e informação, distinção crucial em termos econômicos. Com efeito, como afirma Foray: «O Conhecimento é fundamentalmente uma questão de capacidades cognitivas, enquanto a Informação reveste a forma de dados estruturados e formatados que permanecem inertes e passivos até serem utilizados por alguém com o Conhecimento necessário para os interpretar e processar». O significado desta distinção torna-se mais claro se considerarmos a diferença entre as condições que governam a reprodução do conhecimento e da informação. Com efeito enquanto o custo da replicação da informação é nulo ou quase, o processo de reprodução do conhecimento é muito mais complexo, já que as capacidades cognitivas não são simples de articular de forma explícita, e de transferir para outros. Na opinião de Foray a reprodução do conhecimento continua a basear-se nas relações de mestre/aprendiz ou nos contactos interpessoais entre membros da mesma profissão ou comunidade de práticas.<br /><br /><a href="http://www.linkedin.com/redirect?url=http%3A%2F%2Fghostwriter-2007%2Eblogspot%2Ecom%2Ebr%2F&urlhash=vlTy&_t=tracking_anet" rel="nofollow" style="border: 0px; color: #006699; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="blank">http://ghostwriter-2007.blogspot.com.br/</a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-29439387155537165942012-09-06T01:53:00.000-07:002012-09-06T03:18:55.012-07:00a crise económica é uma crise de conhecimentoInteressante observação quando a crise económica é uma crise de conhecimento e da forma como se faz o acesso a ele, e das barreiras que se impõe socialmente...<br />
<br />
Na pg. 37 do seu livro <i>Economia, moral e política, </i> Vítor refere:<br />
<br />
"Friedrich Hayek, um notável economista de origem austríaca, seguidor das teses do pensamento liberal [e se pensarmos na economia presente que é liberal ou melhor neo-liberal] e Prémio Nobel da Economia em 1974,<span style="color: #cc0000;"> <span style="background-color: yellow;">sintetizou muito bem ... [...] que «o problema económico da sociedade» é, na sua essência, «um problema de utilização do conhecimento, que não é acessível a ninguém na sua totalidade».</span></span><br />
Efectiviamente, esclarece o autor, «[o] carácter peculiar do problema de um ordem económica racional é determinado precisamente pelo facto de o conhecimento das circunstâncias de que devemos fazer uso <span style="background-color: red;">nunca existir numa forma concentrada ou integrada [não é possivel quando os agentes económicos só trabalho para si]</span>,<b> mas somente dispersos de incompleto e frequentemente contraditório conhecimento que todos os indivíduos processam</b>» [...]"<br />
<br />
nota: o negrito/sublinhados/cores corresponde à minha análise e pertinência das afirmações que nos deve fazer pensar : Que sociedade queremos amanhã? Como partilhamos o conhecimento?Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-24335904726577296102012-07-14T07:00:00.003-07:002012-07-14T07:00:53.701-07:00Memórias da Breia: Portugal e os portugueses por Eça de Queirós<a href="http://memoriasdabreia.blogspot.com/2011/03/portugal-e-os-portugueses-por-eca-de.html?spref=bl">Memórias da Breia: Portugal e os portugueses por Eça de Queirós</a>: Estou a ler as Farpas (escritas a partir de 1871 por Eça e Ramalho Ortigão) e não resisto a deixar aqui algumas considerações que não podem ...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-71025198218967679742012-07-14T07:00:00.001-07:002012-07-14T07:00:11.903-07:00Memórias da Breia: Estou a ler um livro<a href="http://memoriasdabreia.blogspot.com/2011/03/estou-ler-um-livro.html?spref=bl">Memórias da Breia: Estou a ler um livro</a>: Estou a ler um livro com o título "Roteiro de leitura da Bíblia". O primeiro capítulo tem um título fantástico: A Bíblia nasceu da vida ......Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-76010012414890621952012-07-14T03:35:00.004-07:002012-07-14T03:36:58.393-07:00Que POLIS?a chave está no "nós solidário" (frei Fernando Ventura, no seu livro de co-autoria, "Do eu solitário ao nós solidário") que cada ser humano pensante deve ser, numa ecologia palanetária e humanitária.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-30367332014848648472012-07-14T03:30:00.001-07:002012-07-14T03:30:27.887-07:00masi uma excelente reflexão... Que "POLIS" queremos construir...?Sigam:<br />
<a href="http://utopiaerealidade-utopiaandreality.blogspot.com/" style="color: #0066cc; text-decoration: none;">http://utopiaerealidade-utopiaandreality.blogspot.com/</a><br /><a href="http://utopiaerealteleoriginidelbeneedelmale.blogspot.com/" style="color: #0066cc; text-decoration: none;">http://utopiaerealteleoriginidelbeneedelmale.blogspot.com/</a><br /><a href="http://www.edizioniatena.it/economia.asp" style="color: #0066cc; text-decoration: none;">http://www.edizioniatena.it/economia.asp</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4237231813749491100.post-65080127163982180642012-07-13T06:55:00.003-07:002012-07-13T06:55:52.381-07:00A descredibilização da políticaEstá bem dito!<br />
subscrevo!<br />
<br />
fonte: <a href="http://www.muxicongo.blogspot.pt/">http://www.muxicongo.blogspot.pt/</a><br />
<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #333333; color: #cccccc; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 22px; font-weight: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
<a href="http://www.muxicongo.blogspot.pt/2012/06/descredibilizacao-da-politica.html" style="color: #cc6600; text-decoration: none;">A descredibilização da política</a></h3>
<div class="post-header" style="background-color: #333333; color: #cccccc; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5206880682679803687" itemprop="articleBody" style="background-color: #333333; color: #cccccc; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; position: relative; width: 570px;">
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: right; text-indent: 0cm;">
<span style="text-align: justify;">“Já tenho idade suficiente para não ter tantas ilusões e não espero muito dos políticos”</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: right;">
<i>José Miguel Júdice</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify;">
A descredibilização da política está aí instalada e pela voz sonante dos que se serviram da política para evoluírem, tão só, financeiramente. Quando aqueles que se “masturbaram” através da política, e nos deixaram neste estado de coisas, vêm agora a terreiro libertar “cobras e lagartos” a propósito de conjunturas, imbróglios e cozinhados neoliberais, estamos seriamente acometidos pela conflitualidade dicotómica entre o Estado de Natureza – discernível através da razão – e o Estado de Guerra, sendo que o primeiro, segundo John Locke, leva-nos a um estado de perfeita liberdade e de igualdade “por nos encontrarmos inicialmente num estado de abundância, e não de escassez, e com um pressuposto implícito de que, muitas vezes, as pessoas estarão directamente motivadas para obedecer à lei moral", enquanto o segundo, consequência negativa do primeiro, para os já por nós denominados “forjadores da política”, assenta no direito de punir, ou seja, “o direito de fazer pagar pela sua transgressão aquele que transpõe os limites da Lei da Natureza”. Mas, por incrível que pareça, a transgressão moral é sempre atribuída aos mais fracos, aqueles que alimentam as máquinas pesadas do Estado, astuto na imunidade dos que detêm o próprio poder. Como escreveria Rui Tavares, mesmo sabendo nós que as “máquinas eleitorais” – forma de branquear dependências – se prestam ao engano e à mentira, “a democracia, mesmo para quem acredita nela, não resolve os problemas todos. O que a democracia faz é criar uma maneira que permite resolver problemas. Não é uma solução para tudo, mas uma forma de encontrar soluções em conjunto”. Daí, a nossa apreensiva cautela no que toca a defensores de indexações circunstanciais (nunca por culpa deles), esguios aos princípios de justiça – premeditadamente situados entre a carência e a abundância – defendidos por John Rawls: “Cada pessoa terá direito igual ao mais vasto sistema total de liberdades básicas iguais compatível com o sistema similar de liberdade para todos”. Antes pelo contrário, assiste-se ao proliferar de uma paupérrima dialéctica, porque assente na má formação (ética e) de carácter, milenarmente “moldado” pelas três disposições aristotélicas, porque por ele pensadas: “duas são perversas, a que é por excesso e a que é por defeito, e uma é a da excelência, a qual corresponde à posição intermédia”. Nos tempos que correm, infelizmente, é essa disposição intermédia (excelência) asfixiada pelas disposições do excesso e do defeito, forçando a negação da máxima, também ela aristotélica, de que “o Humano enquanto prático é princípio da acção”. Deveria ser no agir que o mesmo (Humano) se pode cumprir na sua possibilidade extrema, como ser ético ou, tendo em conta as palavras do político cabo-verdiano Abraão Vicente, reconhecer a política como arte e não como ciência: “estou há pouquíssimo tempo na política activa mas posso garantir-vos algo: tal como escreveu Otto Von Bismarck a política não é uma ciência, como supõe a maioria dos senhores, mas uma arte”. E esse propósito ou “disposição” falta a muitos dos nossos políticos, porque eticamente mal formados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnpkRnPTvU7MRubnWHUW22OZZiDxXzDBhy-amRh18oJPW_JGK0zSiJxSmO-RFtX2y0xiLtPWEoQEA-_Hu1Twqg_gjetjiDLiOwCqQdffR_ONNaaZYNI-hQn3xxckpK_FUJnA1XEK2WfHgv/s1600/DSCF5473.JPG" imageanchor="1" style="color: #cc6600; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnpkRnPTvU7MRubnWHUW22OZZiDxXzDBhy-amRh18oJPW_JGK0zSiJxSmO-RFtX2y0xiLtPWEoQEA-_Hu1Twqg_gjetjiDLiOwCqQdffR_ONNaaZYNI-hQn3xxckpK_FUJnA1XEK2WfHgv/s400/DSCF5473.JPG" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: #111111; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(17, 17, 17); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding: 1px; position: relative;" width="400" /></a></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify;">
Muitos dos “reformados” da política – muito novos na idade e principescamente remunerados – utilizam hoje o “palanque” da palavra, por forma a serem os moralizadores da sociedade, que outrora ajudaram a desmoronar-se. Defendem a necessidade da austeridade, mas sem mexer nos seus salários; o aumento da produtividade e abaixamento de salários – referencial propósito de um (multimilionário assalariado) conselheiro de Estado, o nominal António Borges –, como se as palavras vociferadas fossem, por si só, extensivas à própria produtividade; o choque estrutural no emprego, mas sempre acautelando as condições do mercado e do perfil de empregabilidade; a condescendência “patriótica” da privatização dos bens públicos, por forma a livrar-nos, segundo as suas iluminadas mentes, do peso do Estado; a mão pesada para os pais, alunos e escola, fazendo lembrar disciplinas de antanho: “os alunos devem cuidar da sua higiene pessoal e apresentar-se com vestuário adequado, em função da idade, dignidade do espaço e das actividades escolares”; leis de compromisso, mesmo que se ponham em causa a estabilidade de instituições públicas, no que concerne à quantidade e à qualidade (exemplo da Saúde); a luta contra a corrupção, mas na prática envolvem-se (com secretas – para Catalina Pestana, qual sucedâneo da PIDE – à mistura) em favores a empresas e amigos, levando a que Rui Tavares, no Público de 4 de Junho, preconizasse a seguinte estigmatização: “Em Portugal existe o «estado superficial». É uma espécie de babugem na qual fermentam criaturas sem conhecimento, mas com «conhecimentos», sem cultura política mas com cunhas metidas por políticos, com um percurso feito entre lojas maçónicas manhosas e carreiras nas juventudes partidárias”. Se assim acontece somos obrigados a concordar com John Stuart Mill quando, um dia, nos alertou para o facto de eventuais ameaças à democracia representativa, sendo que uma delas “é a possibilidade de que o sistema encoraje pessoas sem valor ou inaptas a apresentarem-se a eleições”. Infelizmente, e cada vez vai sendo mais frequente, razão tinha Platão quando vaticinara que “as pessoas mais bem equipadas para governar serem aquelas que menos o quererão fazer. Ou, inversamente, as características que mais provavelmente conduzem ao sucesso na política – bajulação, duplicidade, manipulação – são aquelas que menos desejaríamos ver nos nossos governantes”. Tal como ao tempo de Platão, permitam-nos questionar: Como fazer para nos protegermos de líderes indesejáveis que cheguem ao poder?<o:p></o:p></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A descredibilização da política está aí instalada, não por culpa de quem vota, mas por culpa de quem, apesar de se saber incapaz, teima em procurar a “estabilidade financeira” do seu próprio bolso. Por isso, tal como José Miguel Júdice, também nós já vamos tendo idade suficiente para não termos tantas ilusões e não esperarmos muito dos políticos. Ficando-nos pela nossa insignificância – e quiçá, assumida “ignorância” (?) política –, mesmo quando presumimos que a democracia é uma forma de tornar conhecidos os interesses ou preferências individuais, terminaremos postulando o provérbio latino, por nos acharmos indiferenciados na sabedoria da bajulação, da duplicidade e da manipulação, tão em voga neste “Estado” de graças: </span><i style="font-size: 12pt;">Quae sunt Caesaris Caesari! </i></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15348095163482496174noreply@blogger.com0