terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Pensamentos...

Qual rio da espécie humana,
Que, pelo menos uma vez na vida, não é pateta?
de Fernando Elias N. C.


O ser humano cria e recria…
Um saber que o maravilha.
de Fernando Elias N. C.


O homem tira e põe…
A partir do saber que dispõe!

de Fernando Elias N. C.

O poeta é um fotógrafo


O poeta é um fotógrafo
de Fernando Elias N. C.

O fotógrafo é um poeta!
A poesia, a máquina que dispara…
A palavra, uma imagem guardada…
O poema, a foto captada com alma
Para eternizar …

… na memória do poeta,
a foto que é poema.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Leituras do EU insatisfeito

Leio.
Leio porque outros escrevem
ou falam das suas leituras.
E das suas leituras quero fazer as minhas.
As minhas... as leituras...
criam angustias que não consigo partilhar.
Egoisticamente guardo-as... Sim,
leituras feitas a partir de leituras... partilhadas.
E...
ao guardá-las em mim... sinto revolta...
por um lado, com as leituras dos outros...
por outro, com as leituras que faço delas...
E...
numa comparação interior e consciente...
defino-as: estão incompletas! são relativas!...
parece que não alcançam a hermenêutica da essência,
da verdade... da razão de existir!
E, mesmo assim...
Leio. Leio porque quero compreender o EU + o TU.
Leio. Leio e faço leituras... do existir humano.
Leio. Leio para comparar as leituras...
Leio. Leio para aprender usar a palavra... na minha leitura.
Leio e re-leio...
Acrescento leituras... Sim!...
Eu leio. Leio porque outros escrevem
ou falam das suas leituras...
e... porque de leituras é fundamentada existência humana
e o seu devir... na busca de sentido.

FerCunha
8fev2013

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Conhecimento e Informação - Duas categorias distintas


Conhecimento e Informação - Duas categorias distintas


Davenport definiu na Harvard Business Review: «Conhecimento é a informação combinada com a experiência, contexto, interpretação e reflexão. É uma forma de alto valor de informação que está pronta a ser aplicada a decisões e ações». Esta definição aponta desde logo para a distinção entre conhecimento e informação, distinção crucial em termos econômicos. Com efeito, como afirma Foray: «O Conhecimento é fundamentalmente uma questão de capacidades cognitivas, enquanto a Informação reveste a forma de dados estruturados e formatados que permanecem inertes e passivos até serem utilizados por alguém com o Conhecimento necessário para os interpretar e processar». O significado desta distinção torna-se mais claro se considerarmos a diferença entre as condições que governam a reprodução do conhecimento e da informação. Com efeito enquanto o custo da replicação da informação é nulo ou quase, o processo de reprodução do conhecimento é muito mais complexo, já que as capacidades cognitivas não são simples de articular de forma explícita, e de transferir para outros. Na opinião de Foray a reprodução do conhecimento continua a basear-se nas relações de mestre/aprendiz ou nos contactos interpessoais entre membros da mesma profissão ou comunidade de práticas.

http://ghostwriter-2007.blogspot.com.br/

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

a crise económica é uma crise de conhecimento

Interessante observação quando a crise económica é uma crise de conhecimento e da forma como se faz o acesso a ele, e das barreiras que se impõe socialmente...

Na pg. 37 do seu livro Economia, moral e política,  Vítor refere:

"Friedrich Hayek, um notável economista de origem austríaca, seguidor das teses do pensamento liberal [e se pensarmos na economia presente que é liberal ou melhor neo-liberal] e Prémio Nobel da Economia em 1974, sintetizou muito bem ... [...] que «o problema económico da sociedade» é, na sua essência, «um problema de utilização do conhecimento, que não é acessível a ninguém na sua totalidade».
Efectiviamente, esclarece o autor, «[o] carácter peculiar do problema de um ordem económica racional é determinado precisamente pelo facto de o conhecimento das circunstâncias de que devemos fazer uso nunca existir numa forma concentrada ou integrada [não é possivel quando os agentes económicos só trabalho para si], mas somente dispersos de incompleto e frequentemente contraditório conhecimento que todos os indivíduos processam» [...]"

nota: o negrito/sublinhados/cores corresponde à minha análise e pertinência das afirmações que nos deve fazer pensar : Que sociedade queremos amanhã? Como partilhamos o conhecimento?

sábado, 14 de julho de 2012